Aventuras e desventuras dos professores, formadores, contratados ou a recibos-verdes que leccionam na Escola Pública, Profissionais, Colégios, IEFP's, Casa Pia, TEIP's em cursos de UFCD's, EFA's, EFJ's, CNO's, AEC's PIEF's, ...

Aceitam-se contributos: eanossaescolinha@gmail.com



terça-feira, 30 de setembro de 2008

Anedotas

A anedota:

Aluno á professora:
"Não quero alarmá-la, mas o meu pai diz que se as minhas notas não melhorarem, alguém vai levar uma sova!"


Na nossa escolinha

Aluno á professora:
"Não quero alarmá-la, mas a directora da escola diz que se as minhas notas não melhorarem, alguém vai levar uma sova!"



A anedota:

O director da escola chamou o pai de um aluno e disse:


- Queira-me desculpar, senhor, mas o seu filho Cláudio copia nos exames.
- O meu filho? Impossível!
- Eu tenho como prová-lo. Aqui está um teste de História do seu filho Cláudio e outro colega dele.
Vamos à primeira questão: "Quem veio depois de Napoleão?" ?
O colega respondeu: - "Luis XVII", e o Cláudio respondeu: "Luis XVII".
- Mas foi Luis XVII!
- Eu sei. Vamos então à segunda pergunta: "Onde Napoleão conseguiu a sua maior vitória?"
O colega respondeu: "Waterloo", e o Cláudio respondeu: "Waterloo".
- Olhe, meu senhor, isso não prova nada.
- Tudo bem. Vamos então à última questão: "Onde Napoleão morreu?"
O colega respondeu: "Não sei", e o Cláudio respondeu: "Nem eu".



Na nossa escolinha

O director da escola elogiava o pai por ter um filho bastante desenrascado


A anedota

Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:

- 1º Aluno: Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polónia e demorou muito a viagem.
- 2º Aluno: E eu fui esperá-lo ao aeroporto



Na nossa escolinha

Dois alunos chegam tarde à escola e não se justificam.


A anedota

Uma professora acabava de dar as últimas orientações aos alunos acerca do exame que ocorreria no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveriam desculpas para a falta de nenhum aluno, com excepção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo.

Um engraçadinho que estava sentado no fundo da sala, perguntou com aquele velho ar de cinismo:

Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por actividade sexual??

A classe explodiu em gargalhadas, com a professora a aguardar pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Assim que isso aconteceu, ela olhou para o palhaço respondeu:

Isso não é um motivo justificado. Como o exame será de escolha múltipla, você pode vir para a sala e escrever com a outra mão... ou se não se puder sentar, pode responder de pé.


Na nossa escolinha

Uma professora acabava de dar as últimas orientações aos alunos acerca do teste que ocorreria no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveriam desculpas para a falta de nenhum aluno, com excepção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo.

Os alunos na noite anterior ficam a jogar computador e a professora tem de voltar a fazer novo teste, seguindo-se depois diversas recuperações.



Pisca Polos

domingo, 28 de setembro de 2008

Matrix revolution


Durante esta semana o Sr. Albino, esse Grande Pai, insurgiu-se na TSF contra o facto de algumas escolas estarem a querer levar em conta as faltas justificadas por doença dos alunos. Eu fiquei assim um bocado sem saber o que pensar, uma vez que no actual Estatuto do Aluno é claro que são para levar em conta (e para tratar de igual maneira) todas as faltas, justificadas e injustificadas.Portanto, o Sr. Albino pretende que as escolas se rebelem e que definam internamente regras que sejam contra a lei que a Ministra da Promoção (do governo Sócrates)assinou (se a leu ou não, é outra história...).
Ora eu acho esta atitude do Sr. Albino bastante arriscada. Se fosse eu a receber directamente da mão sapuda da ministra centenas de milhar de euros por ano, até estava disposta a dar-lhe beijinhos naquelas bochechas larocas...
Enfim, mau grado o Sr. Albino, na nossa escolinha, onde se for preciso se revogam tacitamente as leis nacionais para se aplicar os artigos que interessam da lei de bases do ensino da Coreia do Sul, o novo estatuto do aluno caiu que nem ginjas. Assim, está já definido em Regulamento Interno que:
1. Se o aluno, sem ter excedido o limite de faltas, for aprovado num módulo,
as faltas que tiverem sido dadas durante o mesmo...são apagadas do sistema!!!
2. Se o aluno exceder o limite de faltas durante um módulo e for aprovado
nesse módulo, é-lhe proposta uma prova de recuperação (cinco flexões, por
exemplo) e as faltas que tiver dado...são apagadas do sistema!!!
3. Se o aluno exceder o limite de faltas durante um módulo e não tiver
aproveitamento nesse módulo, são-lhe feitas várias provas de recuperação até
que passe. As faltas que tiver dado...são apagadas do sistema!!!
Cria-se assim uma realidade muito interessante: o aluno faltou, mas as faltas são apagadas do sistema. No sistema passam a existir apenas alunos assíduos e o sistema passa a ser a realidade apresentada ao país, com os jovens portugueses a ficarem subitamente interessados e cumpridores. E porquê? Porque os professores estão mais trabalhadores, mais motivados e a escola mais interessante.
Esta dinâmica,tão ao género Matrix, onde a ministra vai ganhar um Oscar pela brilhante interpretação de Mr. Smith, está a criar as condições necessárias para que Portugal seja o primeiro país do mundo com um sistema de ensino que atinge os 0% de absentismo. Porreiro pá!
Olhó Taxo

sábado, 27 de setembro de 2008

Elogio ao professor a definir

O professor a definir não chumba alunos
O professor a definir não é esquisito com a disponibilidade horária
O professor a definir não franze o sobrolho quando as faltas dos alunos são apagadas
O professor a definir não exige laboratórios equipados
O professor a definir não faz queixas na ACT
O professor a definir não pede aumento de escalão
O professor a definir não fala nos pedagógicos
O professor a definir não tem filhos para ir buscar à hora das reuniões.
Com um bocado de sorte, haverá sempre algum tanso
a substituir alegremente o professor a definir.
E nunca ninguém notará a sua ausência.
Olhó Taxo

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fadinho do "Wally", o Construtor

                         Eis, um fadinho que ouvi lá para o Bairro Alto:
“Eu sou o Bob, o construtor,
O Electricista, sindicalista
De casaco aos ombros
Mando e desmando
Como um RED fascista…
Eu sou o Bob, o construtor,
Todos tratam-me por s’outor
Acumulo vereações,
Arrecado muitos e muitos tostões
Delego as minhas funções,
Pois nunca estou por cá…
(Onde está o Wally?)
Eu sou o Bob, o construtor,
Reúno-me por reunir
E os formadores através
De verborreias aldrabonas
Picam o ponto, picam, picam:
Experimentalmente ad eternum
Os alunos, esses, não precisam de caderno
A Miss “Deixa-me em Paz” que vá para o Inferno!
Nunca se chumba por faltas, era o que faltava:
Um aluno, um sumário – criamos nabos!
E a Lady DI que me limpe o rabo!
Eu sou o Bob, o construtor,
E um dia quero ser jurista
Mas até lá tenho que comer muita alpista…”
Pica-Mula

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

As Novas Oportunidades I- Os DEF'S Secundários


Hoje vale a pena ter apenas o 9º ano (quem está lixado é quem é no mínimo licenciado - antes de Bolonha)! Só não se tira o 12º ano se não se quiser...
Para quem não sabe pode-se tirar o ensino secundário em 15 meses, fazendo módulos - nestes módulos elaboram-se trabalhos de grupos/individuais, para se retirarem competências da cartola. Vale a pena, criar centros de explicações, de modo a se ajudarem estes marrecos, a relizarem trabalhos com a qualidade de teses de mestrado!
Passo seguinte: um marreco que nunca se esforçou, dirige-se a uma escola, de preferência a um centro IEFP, cujos formadores na maioria são jovens professores em início de carreira, que passam a maioria, pois correm o risco de não lhes renovarem o contrato, caso não atinjam as metas estabelecidas pelo governo, e inscrevem-se nos módulos mais fáceis.
Nas escolas secundárias, os professores sofrem um dilema ético-profissional, caso estejam nas duas variantes: EFAs/Ensino secundário do ensino regular - aos primeiros têm que facilitar, pois a maioria não tem competências, nem para irem dançar o "Vira"; depois, em relação aos seus alunos mais jovens têm que prepará-los para os exames nacionais e são mais exigentes. Há coisas fantáticas, não há?
GizNaTola