Aventuras e desventuras dos professores, formadores, contratados ou a recibos-verdes que leccionam na Escola Pública, Profissionais, Colégios, IEFP's, Casa Pia, TEIP's em cursos de UFCD's, EFA's, EFJ's, CNO's, AEC's PIEF's, ...

Aceitam-se contributos: eanossaescolinha@gmail.com



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SÃO AS REFORMAS. POIS CLARO!

Segundo a página do SAPO, "O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a considerar extinguir a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação no 9º ano, como parte da reforma curricular do ensino básico e secundário, que prevê igualmente a divisão de Educação Visual e Tecnológica em duas componentes separadas no 2.º ciclo.

A medida é justificada, segundo Nuno Crato, ministro da Educação e Ciência, em entrevista ao jornal
Público, pelo facto de a maioria dos jovens já dominar os computadores perfeitamente no 9.º ano, sendo questionável a necessidade de ter uma disciplina de TIC".
Este argumento é mesmo fantástico. Então e porque não acabar com Língua Portuguesa... então os alunos já não sabem escrever e ler a língua materna. Este argumento é idêntico a outros utilizados no passado: Deixar os centro de saúdes ao abandono e depois vir afirmar que este tem de fechar porque não reúnem as melhores condições.

Os alunos já sabem... pois claro! Com este tipo de programa completamente redutor em relação ás competências dos alunos deste século. E porque não mudar o programa de forma a dotar estes alunos para as novas necessidades do mercado? Então e o que se vai fazer em relação a todo o equipamento existente nas escolas. Diz ainda hoje o MEC que os computadores mais antigos devem ter instalado o Linux. Fantástico! Brilhante! E quem vai fazer a manutenção desses equipamentos, da rede, do wireless, dos servidores? Não será que o MEC está a prever passar estas competências para empresas privadas, gastando assim mais uns bons milhões de euros? A ver vamos!

No âmbito da reforma curricular, o ministro defende que é preciso "concentrar nas disciplinas essenciais", "eliminar a dispersão na oferta curricular", "apenas contratar os professores que sejam estritamente necessários".
Lamentável esta atitude de quem afirmava que era extremamente competente e que iria reformar a educação para melhor. Lamentável Sr. Nuno Crato, assessor do ministro das finanças. Até ao momento apenas tem executado medidas de redução orçamental. Então e a tão aclamada qualidade?

Lá dizia o Sr., "sem avaliação possivelmente somos todos excelentes"... pois é, mas com a avaliação rigorosa do Sr. Ministro, com avaliação ninguém é excelente. Parabéns!

domingo, 30 de outubro de 2011

Santo dos Professores Contratados e do Quadro (ainda, por enquanto...)




Bem, fui à procura de um Santo, padroeiro da aflição dos Professores... Encontrei o Expedito mas não me agradou...  inventei um: o Santos dos Professores Aflitos,  inventei uma reza à minha maneira:

Meu Santo Prof. dos Aflitos,
Dai-me todo os anos colocação
Não importa a escola, não! :)

Se pertence ou não às elites:
Dou tanto aulas ao mais ranhoso,
Como ao filho do Sr. Dr....

Se é TEIP, com Autonomia,
 IEFP ou Profissional,
Nada isso me interessa,
Dai-me apenas, o pão nosso de cada dia,
Com ou não subsídio de Férias ou de Natal...

Interessa é o tempo de serviço, 
Com ou sem ADD,
E que este continue a contar...
Que não venha o mafarrico Crato
Com a reforma curricular
E a minha disciplina eliminar
Ou  mesmo ainda
Um DACL a minha vaga roubar...

E aqueles que estão efectivos,
Não venham perder o lugar...
Mas que se reformem tantos, tantos, 
Para  no seu ninho poisar...

Meu Santo Prof. dos Aflitos,
Não interessa onde fico colocado:
No Continente, Regiões Autónomas
Ou Ultramar...

Ano, após ano, até um dia efectivar...
E que se abram todos os anos os Concursos: 
Bolsas de Colocações e
Ofertas de Escola
Que é para a cunha ajudar...

Meu Santo Prof. dos Aflitos,
Assim acabo a minha rezinha:
Que o meu mísero ordenado ainda dê:
Para as longas viagens e
 Uma  modesta casinha... 

Meu Santo Prof. dos Aflitos...
Sem mais nada havendo a tratar,
Peço deferimento, Amém!


(esta reza não obedece ao Novo Acordo Ortográfico, Amém!)

sábado, 29 de outubro de 2011

ESTE ANO, ASSUMO QUE NÃO...

Este ano, assumo que não. Mas sim, já tive alunas que podiam ser a menina da imagem...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tres años de cárcel para la madre que pegó a una profesora de su hija

Os nuestros hermanos não brincam em serviço: bate-se num professor, vai-se ver o sol aos quadradinhos. TOMA!


María Soledad E. H. irá a la cárcel por haberle pegado una paliza a una profesora de su hija. Al juez no le ha temblado el pulso y en una sentencia fechada el pasado día 3, que fue notificada a las partes la semana pasada, condena a la mujer a dos años y un día por el delito de atentado contra la autoridad, a un año y tres meses por lesiones, a una multa de 150 euros por una falta de amenazas y a indemnizar a la docente con 5.089,1 euros por la baja médica que le provocó el ataque y las secuelas que le dejará. Fonte: ABC

sábado, 15 de outubro de 2011

NOVA REFORMA DO ENSINO

Segundo notícias publicadas ontem, o atual assessor do ministro das finanças, Nuno Crato prepara, com a sua equipa, uma nova reforma curricular.

Algumas das medidas propostas...

· Redução das horas a História e Geografia
· Fim da segunda língua estrangeira obrigatória
· Redução para apenas 1 tempo letivo a TIC
· Fim do par pedagógico a EVT
· etc...

Mas hoje já se fala que tudo isto não é real e que são apenas rumores e preocupações dos diretores das escolas e de alguns professores mais elucidados. Será?

Ou não será esta mais uma daquelas estratégias adotadas no passado de primeiro assusta-se e depois aplica-se apenas metade das medidas anunciadas\publicitadas?

É então, uma delícia ver o povo a suspirar de alívio, porque afinal não é assim tão mau.



OS GÉMEOS

 

Maio 2010 – Em entrevista à RTP, Sócrates não pede desculpas por "cumprir dever"

Outubro 2011 – Passos Coelho não pede desculpas por achar que não é responsável

Novembro 2010 – Sócrates referiu que Portugal não precisa de ajuda para superar crise

 

Dois meses mais tarde: Sócrates chama o FMI


Março 2011 – O PSD liderado por Passos Coelho criticou o PS de Sócrates, porque o governo “tem pedido muitos sacrifícios aos portugueses”.
Seis meses mais tarde: Passos Coelho impões medidas para além do que a troika exigiu

Ultimo mandato do PS: Sócrates desvaloriza os problemas de Portugal Continental e afirma que está tudo mal na Região Autónoma da Madeira
Primeiro mandato do PSD: Passos Coelho desvaloriza os problemas da Região Autónoma da Madeira e afirma que está tudo mal no Continente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

UM DIA, HEI-DE CONTAR AO MEU NETINHO: 


"EU SOU DO TEMPO...  EM QUE AINDA SE RECEBIA O  SUBSÍDIO DE NATAL E DE FÉRIAS..."








quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vai uma Tosta Mista?

Na minha opinião os novos contratos dos professores contratados deveriam ser semanais. Assim, mal  acabassem as aulas nas pausas lectivas, os contratos cessavam, depois eram reconduzidos os mesmos docentes para as reuniões de avaliação de cada final de período! Isto, sim, é que eram cortes na educação e nos professores desgraçados, digo, contratados!


Fenprof incita professores a não assinar contratos "mistos" por serem ilegais

10.10.2011 - 16:03 Por Lusa
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Os sindicatos contestam as colocações da segunda bolsa de recrutamento de professoresOs sindicatos contestam as colocações da segunda bolsa de recrutamento de professores (Enric Vives-Rubio)
 A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) incitou hoje os professores a recusarem-se a assinar os “contratos mistos” por considerar que são ilegais e que a sua celebração poderá trazer “mais prejuízos” aos docentes.
O alerta foi feito hoje ao início da tarde pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, depois de uma reunião de mais de duas horas na Provedoria da Justiça.

“Aqui na Provedoria perguntámos se existia este tipo de contrato em que há um primeiro contrato de 30 dias e depois há uma renovação por tempo incerto. E de facto essa situação não existe”, sublinhou Mário Nogueira, explicando que os juristas da comissão de educação já tinham "alertado" para a ilegalidade deste tipo de procedimento.

A Fenprof vai por isso “alertar os professores para que não assinem os contratos que sejam ilegais, uma vez que na esmagadora maioria dos casos ainda não houve assinatura de contrato”.

Após a reunião na Provedoria, Mário Nogueira explicou que “os contratos ou têm uma duração certa - que pode ser de 30 ou 60 dias ou o ano todo - ou então os contratos referem-se a uma situação incerta, tratando-se de casos de doença em que não se sabe até quando se prolongará. O que não há é regimes mistos. Iremos alertar os colegas para que não se ponham a assinar coisas que podem não ser legais, trazendo mais prejuízos para eles”.

Outro dos temas abordados no encontro prendeu-se com os critérios de selecção das escolas. À agência Lusa, o sindicalista disse ter conhecimento de “critérios vergonhosos de ofertas de escolas” que serão brevemente divulgados. Mário Nogueira lembrou que os concursos para “serem justos” têm de ser “anuais, nacionais, com regras universais e transparentes”.

“Num concurso público toda a gente tem de confiar, mas cada vez mais estes concursos que o ministério de Educação faz geram desconfianças nas pessoas”, criticou Mário Nogueira.

A bolsa de recrutamento de professores foi outro dos temas debatidos na reunião, que durou cerca de duas horas. “Existem indícios muito fortes de que houve nas colocações de 12 de Setembro manipulação dos dados”, disse à saída do encontro Mário Nogueira.

Os sindicatos contestam as colocações da segunda bolsa de recrutamento de professores para preenchimento de horários nas escolas, afirmando que nas listas há horários anuais que surgem como temporários e que por causa disso muitos professores graduados que se candidataram a lugares anuais são automaticamente preteridos em favor de outros professores menos graduados.

domingo, 9 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Tira-Teimas, um caso de polícia ou o Juiz decide?


Concurso de professores nas mãos do procurador-geral da República

06.10.2011 - 15:18 Por PÚBLICO, Lusa
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Mário Nogueira indicou que o caso será entregue ao Departamento de Investigação e Acção Penal.Mário Nogueira indicou que o caso será entregue ao Departamento de Investigação e Acção Penal. (ENRIC VIVES-RUBIO)
 Os alegados indícios de manipulação de dados durante o concurso de colocação de professores vão ser analisados “cuidadosamente” pelo procurador-geral da República, disse o secretário-geral da Federação Nacional de Professores, à saída de uma reunião com Pinto Monteiro.
Segundo Nogueira, o procurador-geral indicou, no encontro, que os documentos entregues pelos sindicatos serão enviados para o Departamento de Investigação e Acção Penal.

“São documentos de escolas em que facilmente se constata que, durante a segunda bolsa de recrutamento essencialmente, em alguns dias não foi possível descarregar horários anuais, o que distorceu os resultados do concurso”, esclareceu Nogueira, citando vários casos de professores com nove e dez anos de serviço que ficaram excluídos no concurso público devido a estas alegadas irregularidades. Existem “indícios fortíssimos que fazem crer que houve uma manipulação da aplicação, possivelmente para poupar um mês de salário”, acrescentou.

Os problemas surgiram na segunda bolsa de recrutamento, que encerrou a 19 de Setembro. O director-geral de Recursos Humanos da Educação confirmou aos jornalistas que foi feita uma alteração na plataforma informática que gere a colocação dos professores, tendo sido introduzida a data de um mês como duração dos horários em falta nas escolas. Na sequência desta mudança, muitos directores de escolas afirmaram que a partir de dia 15 do mês passado, e durante perto de uma semana, os horários para preencher necessidades anuais foram transformados em mensais, portanto temporários. Os professores mais graduados habitualmente só concorrem a horários anuais e, com esta alteração, vários ficaram por colocar.

Nas bolsas de recrutamento, que se encontram activas até ao final do primeiro período, estão agrupados os docentes que não foram colocados a 31 de Agosto pelo concurso nacional para contratados, e os horários que continuam por preencher nas escolas. Na segunda bolsa foram colocados pouco mais de três mil docentes.

Amanhã, a FENPROF é ouvida na comissão de Educação da Assembleia da República, tencionando pedir a constituição de uma comissão de inquérito. 
FINALMENTE A FENPROF A FAZER ALGO DE JEITO. 
ANTES DE AMUAR, QUE TAL NEGOCIAR AS PERCENTAGENS DAS QUOTAS DA ADD?