Aventuras e desventuras dos professores, formadores, contratados ou a recibos-verdes que leccionam na Escola Pública, Profissionais, Colégios, IEFP's, Casa Pia, TEIP's em cursos de UFCD's, EFA's, EFJ's, CNO's, AEC's PIEF's, ...

Aceitam-se contributos: eanossaescolinha@gmail.com



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A 1ª semana

Neste momento já estou em condições de fazer um balanço sobre a primeira semana de aulas, relativamente ao comportamento dos alunos:


Em resumo:
  • 10% NEE
  • 10% Sobredotados
  • 10% Parvos
  • 10% Candidatos a parvos
  • 10% Hiperativos (ou simplesmente parvos com declaração de um médico, amigo dos pais, que justifica a falta de educação do “piqueno”)
  • 50% Alunos (simplesmente alunos)


Conclusão: Parece que vou ter um bom ano letivo.


Em relação a colegas, nada como dar um olhar sobre este post:
http://eanossaescolinha.blogspot.com/2011/01/xiii-tipos-de-perfis-de-professores-o.html

Bom ano letivo para todos

Estamos de parabéns

Os autores deste blog estão de parabéns.
Porquê?



Fomos todos colocados.
Estamos todos contratados.

O medo é coisa que não nos assiste!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Nunca piscaria o olho à adaptabilidade...

E elas claudicaram...

 Já agora! Parabéns, ao SENHOR director! Fez POKER!

PS - E livrou-se de mais um... lol

PS2 - Mil e umas desculpas para ficar tudo na mesma!

domingo, 4 de setembro de 2011

SOBRE O CONCEITO DE TOLERÂNCIA

Vamos imaginar uma escolinha profissional particular de gestão camarária.

Vamos imaginar que essa escolinha obrigava os seus professores a picar o ponto aplicando um horário fixo de 35h e referindo que os professores tinham 15 minutos de tolerância.

Imaginemos agora que, sem aviso, aos ordenados dos professores eram retirados alguns euros correspondentes a alegados atrasos.

Se imaginarmos ainda que esses professores iam pedir explicações à direcção, a resposta dela seria, no entanto, inimaginável:

- Tolerância de 15 minutos sim, mas tolerância para picar o cartão 15 minutos antes da hora de entrada!

Ah, bom!!!! Ainda bem que avisaram - isso significa exactamente o quê? Que se o professor chegar meia hora antes tem falta?...

É com histórias destas que até me arrepio quando se fala na municipalização das escolas...

kjkj

sábado, 3 de setembro de 2011

SÃO OS DENOMINADOS "CORTES NA DESPESA"

Segundo o Jornal I,

Falta de verbas paralisa cursos profissionais.

Nas escolas privadas de ensino profissional, a angústia é maior. Os recados deixados pela anterior tutela são a única informação de que dispõem. "Primeiro, foi-nos dito que iriam reduzir as turmas, depois disseram que iriam manter o número de alunos, mas teriam de sacrificar os Cursos de Educação e Formação (CEF) que não continuam. Com esta tutela só temos tido silêncio como resposta", conta Luís Trevas, dirigente da Associação Nacional de Escolas Profissionais que diz, no entanto, ter uma reunião com a secretária de Estado do Ensino Básico na segunda-feira, para discutir esta questão. O problema estende-se igualmente às escolas da rede pública que têm alunos a frequentar os CEF e os cursos profissionais. "Os professores estão assegurados, mas falta autorização para contratar os técnicos (mecânicos, serralheiros, electricistas, etc.) que asseguram metade do tempo lectivo destas turmas", explica Manuel Pereira.

O i apurou, no entanto, que parte das verbas para o ensino profissional e CEF está em vias de ser desbloqueada pelo Ministério da Economia, mas apenas para as regiões do Norte, Centro e Alentejo. Lisboa e Algarve são casos mais complicados.


Link: http://www.ionline.pt/conteudo/146741-rentree-escolar-falta-verbas-paralisa-cursos-profissionais-apoio-deficientes-e-escolas-risco

 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Os Critérios Dúbios do ME nas Reconduções em Ofertas de Escola (TEIP) e na Bolsa de Professores


Fig1 - Escola TEIP ou Bolsa? TEIP concerteza!


Os professores são mesmos uns coitaditos, para além de migrarem todos os anos, deixando para trás as suas famílias, as suas férias são interrompidas constantemente - ora para manifestarem as suas preferências no Concurso Nacional de Professores ou para se candidatarem às Ofertas de Escola (TEIP), na últimas semanas de Agosto - que não passaram de reconduções.

É interessante falar do "desvio"  - só para citar o nossso Ministro das Finanças - de oportunidades nas reconduções, havendo dois regimes diferentes dentro do ME:

i) Na Bolsa de Professores- há uma lista graduada (valorizando-se, sobretudo, a experiência profissional, através do tempo de serviço). Nas Ofertas de Escola (TEIP), um professor recém licenciado pode ultrapassá-lo, basta cair nas graças do CD dessa escola.

ii) No Concurso Nacional de Professores, se um professor for colocado em meados de Outubro, com horário completo, mesmo que no ano lectivo seguinte a sua escola tenha um horário completo para si, esse mesmo horário tem que ir para a Bolsa de Professores (se for incompleto, não há qualquer hipótese), mesmo que o CD dessa escola queira reconduzir esse docente pelo seu bom trabalho, porque o docente tem que ser colocado até 30 de Agosto do ano lectivo transacto. Porém, para as Ofertas de Escola (TEIP), um docente pode ser colocado em Novembro, com um horário incompleto, e se no ano lectivo seguinte houver, porventura, um horário completo ou não, pode ser sempre reconduzido, além do mais com a preferência por ter dado aulas nessa mesma escola....

iii) É por isso que muitos professores, quando são colocados numa escola proveniente da bolsa de professores (mesmo aqueles colocados a 30 de Agosto) e durante o período experimental de um mês são colocados numa escola TEIP, estes abandonam a primeira, porque a segunda é muito mais segura, pois ninguém lhe garante que no ano lectivo seguinte a primeira escola tenha um horário completo para si. Na TEIP, o horário incompleto pode ser sempre reconduzido.

Isto é que é a autonomia de escola que vai ser alargada ao resto do ensino? Estamos tramados! O interessante é verificar que temos todos um mesmo patrão!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

HÁ COISAS QUE NUNCA MUDAM II

Pensava eu que após um dia de emoções à flor da pele, que ainda hoje conseguiria ver no site da DGRHE uma nota informativa com um… simples pedido de desculpas.

Que ingénuo, parvo, burro mesmo que sou!!

Porquê justificar a perto de 50.000 professores que hoje andaram desesperados a tentar aceder à página do próprio MEC? Que gastaram alguns (muitos) euros a tentar saber alguma coisa junto de amigos/colegas? Que chatearam até mais não, os respectivos conjugues/filhos e restantes familiares? Porquê darem-se a esse trabalho?

Afinal, hoje, só esteve em causa milhares de professores (e as respectivas famílias) e perto de 2 milhões de alunos (e respectivas famílias).

Pensava eu que com esta nova equipa a realidade das escolas e a vida de todos os profissionais qualificados fosse mais reconhecida e que os nossos problemas fossem vividos com mais humanidade. Sinceramente, hoje, nem me interessava uma explicação sobre os motivos. Neste momento nem queria saber se o problema foi do servidor, do ministro, do secretário de estado, do informático, do electricista, ou do porteiro. Chegava um pedido sincero de desculpas.


Pensava eu, ingénuo, parvo e burro!

“Diz-me e eu esquecerei, Ensina-me e eu lembrar-me-ei, Envolve-me e eu aprenderei”, Provérbio chinês