Segundo o Ministro cai o currículo, mas não caem os programas, por isso, se está perdido, siga o programa e os respectivos conteúdos - fallow the schoolbook, ou seja siga o Manual escolar. O próprio Sr. Ministro diz que temos toda a liberdade, depois para o próximo ano lectivo logo se vê...*
Interessa é derrubar o que veio antes - Rei morto, Rei posto - através de um despacho, despachadinho! Nós os professores, principalmente, deveríamos estar já habituados a estas bombas atómicas no ensino... Nós adaptamo-nos a tudo... principalmente a reformas dos curricula em cima do joelho...
Pesa embora tudo isto supra mencionado, concordo pessoalmente com o Sr. Ministro: as competências eram demasiado vagas e fragmentadoras em relação ao perfil de estudante/professor que utopicamente desejaríamos, principalmente a nível das suas bases cientificas e do que ensinar (que conteúdos?) na prática pedagógica de cada um dos envolvidos, para alcançar uma competência-chave! Discordo, sim, é com o timing e a falta de tempo para reflexão...
Colocam-se assim também as seguintes questões:
i) entrou em falência um tipo de ensino que se centrava principalmente na pedagogia e que durou mais de 30 anos em Portugal?
ii) Será que a pedagogia e os conteúdos poderão co-existir? Com que dinâmica?
iii) O que fazer agora aos manuais escolares seleccionados para seis anos de vigência?
Ficam aqui estas questões para a sua reflexão, divagação... mas, por favor, NÃO ENTRE PÂNICO! Adapte-se ou senão será despedido por inadaptação!
* (veja, por favor na audição parlamentar fornecida também pelo nosso blogue, a passagem localizada a partir das 2h01m - seguidamente o sr. Ministro também fala das TIC e quem tiver paciência que veja tudo!)
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