Grupo de trabalho custou 209 mil euros e reuniu-se uma vez em 14 meses
Criado em Janeiro de 2010, o Grupo de Trabalho para o Património Imaterial tinha por objectivo a realização, "no campo", do levantamento "sistemático" e "tendencialmente exaustivo" do património cultural imaterial português. Este levantamento devia ser efectuado no quadro do Departamento do Património Imaterial do IMC e estar concluído até 31 de Dezembro deste ano.
Para cumprir esta missão, dada a sua grandeza e a escassez de recursos do IMC, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, começou por escolher os anteriores directores regionais de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Marques, do Norte, Helena Gil, e do Alentejo, José Nascimento, que ela própria substituiu quando assumiu funções, em Outubro de 2009. Nenhum deles era funcionário do Ministério da Cultura, pelo que foram contratados com a remuneração mensal de 2613 euros, "paga 14 vezes por ano", por um período de 24 meses, renovável por uma só vez.
Os três ex-directores, a acreditar nas "informações" avulsas que subscreveram em substituição dos relatórios trimestrais que o grupo estava obrigado a produzir, não fizeram praticamente nada até serem exonerados - com efeitos a partir de 1 de Março -, na sequência da extinção formal da equipa, no dia 12 do mês passado.
FD
Para cumprir esta missão, dada a sua grandeza e a escassez de recursos do IMC, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, começou por escolher os anteriores directores regionais de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Marques, do Norte, Helena Gil, e do Alentejo, José Nascimento, que ela própria substituiu quando assumiu funções, em Outubro de 2009. Nenhum deles era funcionário do Ministério da Cultura, pelo que foram contratados com a remuneração mensal de 2613 euros, "paga 14 vezes por ano", por um período de 24 meses, renovável por uma só vez.
Os três ex-directores, a acreditar nas "informações" avulsas que subscreveram em substituição dos relatórios trimestrais que o grupo estava obrigado a produzir, não fizeram praticamente nada até serem exonerados - com efeitos a partir de 1 de Março -, na sequência da extinção formal da equipa, no dia 12 do mês passado.
FD
1 comentário:
Uma palhaçada. Afirma a Ministra que provocar um acréscimo da despesa em 43 milhões de euros em 2011 e 120 milhões em 2012"(...) Nós perguntamos? Como???!!! mas afinal, o que o PSD está a fazer é abortar um corte radical nas despesas necessárias com a Educação, garantindo a efectividade da Escola Pública. Foram estes "gajos" que criaram as aulas de Área de Projecto e Estudo acompanhado "porque eram fundamentais para assegurar o êxito escolar e a igualdade de oportunidades... Agora, querem acabar com ela? Como é afinal? ganharam votos com uma coisa e agora, querem retirá-la? Para onde rumamos, afinal' Que querem os timoneiros? Afundar o navio? Como se pode garantir o sucesso dos alunos se falta o apoio? Em Espanha, uma escola básica com 400 alunos tem cerca de 40 professores. Sim, QUARENTA... Duvidam? Que os jornalistas investiguem! E fica situada no centro de uma cidade da província de Ourense! Outra, com 112 alunos, tem mais e 20 professores! Ainda há quem tenha dúvidas de que a avaliação docente tem como ÚNICO OBJECTIVO impedir a progressão na carreira de milhares e milhares de professores que legitimamente merecem avançar. A avaliação não tem nada a ver com a qualidade do ensino ministrado. Um professor num ano é excelente. Vêm transferidos 3 alunos de bairros sociais, e as METAS (que giro!) mantêm-se: apenas UMA RETENÇÃO! Mesmo que os miúdos de famílias desestruturadas, com problemas económicos e (a juntarem-se aos sócio-culturais da família)... Qual desenvolvimento profissional? Qual melhoria do processo de ensino aprendizagem. É a apologia do egoísmo: agora, tenho de esconder os materiais que elaboro (milagrosos ou, até mesmo, fenomenais!) se quero ser MELHOR que o vizinho da sala do lado e garantir o EXCELENTE! É que partilhar material pedagógico (como outrora, antes desta aberração de sistema avaliativo (leia-se, PUNITIVO) só serve para ajudar a concorrência. Agora os professores deixaram de ser cooperativos para serem competitivos. Foi o que os socialistas conseguiram: promover o egoísmo (originado pela meritocracia que quiseram impor com base em critérios absurdos de avalização), O INDIVIDUALISMO... etc... O sistema de avaliação imposto pelos socialistas não visa a melhoria dos resultados das aprendizagens! APENAS A REDUÇÃO dos gastos com Educação. A Educação é considerada pelos socialistas de Zapatero (em Espanha) como um INVESTIMENTO. Os “compinchas” de José Sócrates, em Portugal consideram como um GASTO. Por isso, os alunos ficam cada vez mais sós nas suas aprendizagens., os professores, vivem para o folclore, relatórios, dossiers, portofolios, coleccionando "evidências" (que chique!) etc. etc... E isto porque só assim podem candidatar-se a ter EXCELENTE ou MUITO BOM. Imagine o leitor que fazíamos o mesmo nos clubes de futebol... Que só quem marcar golos pode ser candidato a um "excelente"! Que teríamos nas equipas? 11 avançados! Nenhum defesa... nem guarda-redes. E as equipas perderiam todos os jogos. Agora, se aplicássemos a ridícula percentagem máxima que foi determinada para se ser excelente, a maioria dos jogadores da 1ª LIGA, ficariam com um simples BOM , alguns com MUITO BOM e uns pouquinhos com EX>CELENTE (provavelmente os que meteriam os golos decisivos para as vitórias...!) Ao mesmo tempo, se juntássemos os jogadores da 2ª e 3ª Liga (já nem incluímos os clubes da Regional!) haveria na 1ª LIGA MENOS jogadores EXCELENTES que nas restantes... um absurdo! mas é o que temos! Uma avaliação incrivelmente absurda, que só poderia ter sido germinada com os Socialistas no poder... Por isso, de dia para dia, aumenta a nossa convicção de que "O Lugar do PS é na Oposição". Com o PS na Oposição, nenhuma destas medidas poderia ter sido levada a cabo pois os socialistas saltariam para a rua a apoiar os professores e a escola pública. Assim, nada! Estamos sós... e a gritar SOS "Save Our Souls".
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