“Aqui está o grande projecto nacional. Esta época vai ficar marcada pela aposta na educação”, afirmou José Sócrates a propósito do projecto de modernização das escolas secundárias que prevê a requalificação 313 estabelecimentos, num investimento global de 2,9 mil milhões de euros. "Este é um projecto de muita ambição para o país e é a aposta maior na educação de que há memória”.
Quando um Primeiro Ministro de um país faz um discurso onde não se vislumbra a diferença entre obras nos espaços escolares (as tais que irão beneficiar sempre os mesmos às custas dos do costume) e investimento em educação, está tudo dito...
Sr. Sousa, a educação é muito mais que paredes. São crianças, são famílias, são profissionais. São pessoas, enfim. Centralizar a escola em mega-agrupamentos, inundar a escola de decretos, mandar milhares de professores para a reforma antecipada e outros tantos para o desemprego, obrigar crianças de 6 anos a percorrer quilómetros para chegar à escola e depois sorrir para edifícios a cheirar a novo é de uma falta de sensibilidade que assusta.
Porque eu no dia-a-dia vejo alunos que a esta altura do ano ainda não têm dinheiro para comprar livros. Vejo colegas a viver em ansiedade porque já sabem que não terão trabalho em Setembro. Vejo escolas sem auxiliares. Vejo escolas onde os alunos passam frio porque não há dinheiro para pagar o aquecimento no final do mês. Vejo alunos a desistir da escola porque em casa já não há sustento. E nenhum desses problemas se resolverá com obras na escola ou com Magalhães. E dizerem-me que não há dinheiro para as pessoas mas que há para grandes obras, revolta-me. Porque reflecte bem as prioridades de quem nos governa.
kjyg
Sr. Sousa, a educação é muito mais que paredes. São crianças, são famílias, são profissionais. São pessoas, enfim. Centralizar a escola em mega-agrupamentos, inundar a escola de decretos, mandar milhares de professores para a reforma antecipada e outros tantos para o desemprego, obrigar crianças de 6 anos a percorrer quilómetros para chegar à escola e depois sorrir para edifícios a cheirar a novo é de uma falta de sensibilidade que assusta.
Porque eu no dia-a-dia vejo alunos que a esta altura do ano ainda não têm dinheiro para comprar livros. Vejo colegas a viver em ansiedade porque já sabem que não terão trabalho em Setembro. Vejo escolas sem auxiliares. Vejo escolas onde os alunos passam frio porque não há dinheiro para pagar o aquecimento no final do mês. Vejo alunos a desistir da escola porque em casa já não há sustento. E nenhum desses problemas se resolverá com obras na escola ou com Magalhães. E dizerem-me que não há dinheiro para as pessoas mas que há para grandes obras, revolta-me. Porque reflecte bem as prioridades de quem nos governa.
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