Aventuras e desventuras dos professores, formadores, contratados ou a recibos-verdes que leccionam na Escola Pública, Profissionais, Colégios, IEFP's, Casa Pia, TEIP's em cursos de UFCD's, EFA's, EFJ's, CNO's, AEC's PIEF's, ...

Aceitam-se contributos: eanossaescolinha@gmail.com



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EFA's Sem Dinheiro, no ME?

Têm falta de verbas para pagarem os professores, nem contratam mais? Provavelmente, vão cortar nas verbas do estudo acompanhado dos nossos jovens estudantes, para alimentar a máquina das Novas Oportunidades & LDA!

O mais grave é que são os IEFP's, através do Ministério do Trabalho, com os seus centros de formação que irão ministrar estes cursos e quem está ao serviço nas escolas, da rede DREL, com mais experiência (mesmo sendo contratados), não terão novas oportunidades, correndo o risco de os seus contratos serem cessados...

ALEGRIA NO TRABALHO, amigos!!! E um sorrisinho!!! :)

Cito:

"Os desempregados têm de ter formação, mas as escolas não podem abrir novos cursos.

Está suspensa a abertura de novos cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA), inseridos no programa Novas Oportunidades. Não há ainda nenhuma circular ou despacho a anunciar a suspensão, mas a ordem está a ser comunicada informalmente às escolas pelas direcções regionais de Educação."

(...)

A notícia está, de resto, a causar surpresa nas escolas, já que em Dezembro foi anunciado um protocolo entre a Agência Nacional de Qualificação (ANQ) e o Instituto de Formação e Emprego Profissional para canalizar para as Novas Oportunidades todos os desempregados.

«Na próxima terça-feira, tenho uma reunião com o centro de emprego de Gaia, que tem 19 mil inscritos, e não sei o que lhes vou dizer», admite Adalmiro.

Um professor contratado, numa escola da zona DREL, diz temer pelo futuro: «Não sei como vai ser. Esta medida só pode ter como objectivo cortar e acabar com alguns contratos. Mas também há muitos docentes do quadro a dar estes cursos».

Contactado pelo SOL, o Ministério da Educação diz que «o processo de autorização de novas turmas ainda está em curso». E justifica a suspensão com a «análise, à luz do rigoroso cumprimento dos critérios para a constituição de turmas», que ainda está a decorrer.

Ainda segundo o gabinete da ministra Isabel Alçada, estão a ser tidos em conta aspectos como o «número de turmas, o número de alunos por turma, a taxa de frequência e a rede escolar».

O Ministério da Educação não dá, porém, uma data para o fim deste processo. «Tendo em conta que as turmas EFA podem ser constituídas a qualquer momento, não há propriamente um prazo estabelecido».

In, Sol

margarida.davim@sol.pt


Sem comentários: