Aventuras e desventuras dos professores, formadores, contratados ou a recibos-verdes que leccionam na Escola Pública, Profissionais, Colégios, IEFP's, Casa Pia, TEIP's em cursos de UFCD's, EFA's, EFJ's, CNO's, AEC's PIEF's, ...

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DÚVIDAS EXISTENCIAIS

Andam a circular por mail, e foi também já postado neste blog, uns zum-zuns sobre a direcção de turma passar para a componente não lectiva e sobre acabarem as reduções de horário por antiguidade.

Ora eu fico com algumas dúvidas existenciais:

  1. Considerando horário lectivo de 22 horas para todos os professores;
  2. Considerando que não é reduzida a componente individual de trabalho (que é de 10 a 11 horas, dependendo do número de alunos - com um horário de 22 horas dificilmente se terá menos de 100 alunos...);
  3. Sobram 35-22-11= 2 horas que são para as reuniões;
  4. Há apenas a considerar o tempo para actividades de apoio educativo e de enriquecimento e complemento curricular (os tais que nasceram quando as aulas passaram de 50 para 90 minutos) que, para um horário completo, é de um bloco de 90 minutos.
Assim, um horário completo fica disponível apenas com os tais 90 minutos referidos no ponto 4. (e os incompletos, nem isso...) que é onde poderia caber a direcção de turma. Mas mais nada. Nem projectos, nem apoios, nem aulas de substituições, nem avaliação de colegas.

São as minhas contas que estão a falhar ou se calhar é melhor esperar para ver em vez de estarmos a gastar energias por antecipação?

Ah, claro, dir-me-ão alguns, mas depois já se sabe que uma coisa é o que diz a lei, outra é a forma como as escolas fazem os horários, mas aí...Santa paciência! Cada um que tome uma posição individual. É que os professores reclamam muito, mas depois agir...tá quieto!

De blá blás estou eu farta.



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