Eu sou daquele tipo de professoras que raramente deixa os seus alunos saírem mais cedo. Até porque essa não é uma prática bem vista nas escolas e, enquanto professora contratada, evito procurar sarna para me coçar. Já basta aquela que apanhamos por motivos que nos ultrapassam...
Mas a aula com uma das turmas do 8º ano tinha corrido bastante bem. Planificação cumprida e sala toda arrumada depois de trabalho de grupo 5 minutos antes do toque.
"Vá lá, professora! ", começam eles, "deixe lá sair um bocadinho antes! É que depois o bar está cheio de gente!"
E eu anuí. Com condição expressa de não fazerem barulho no corredor.
Levantam-se então, dirigem-se para a saída e o primeiro a tocar na maçaneta, puxa a cabeça para trás e...TRÁS!!!...Projecta-a em cheio contra a porta! Grande estrondo, claro.
Eu fiquei tão aparvalhada que não fiquei furiosa. Só aparvalhada mesmo. E cheia de medo que um funcionário viesse ver se alguém se estava a matar na minha sala.
"Pronto. Então não sai ninguém. Todos para os lugares de novo". Assim dito com a mesma expressividade com que teria dito "Olha, está a ficar escuro. Liguem a luz".
E eles...tudo bem. Ordeiramente para o lugar de novo. Sem se mostrarem aborrecidos ou revoltados com o acesso de loucura do colega.
E ficámos na amena cavaqueira até que tocou.
Moral da história: se calhar este ano os meus alunos, devido com certeza a um processo traumático não resolvido, e ainda que verbalizem o contrário, não gostam mesmo de sair mais cedo...
Mas a aula com uma das turmas do 8º ano tinha corrido bastante bem. Planificação cumprida e sala toda arrumada depois de trabalho de grupo 5 minutos antes do toque.
"Vá lá, professora! ", começam eles, "deixe lá sair um bocadinho antes! É que depois o bar está cheio de gente!"
E eu anuí. Com condição expressa de não fazerem barulho no corredor.
Levantam-se então, dirigem-se para a saída e o primeiro a tocar na maçaneta, puxa a cabeça para trás e...TRÁS!!!...Projecta-a em cheio contra a porta! Grande estrondo, claro.
Eu fiquei tão aparvalhada que não fiquei furiosa. Só aparvalhada mesmo. E cheia de medo que um funcionário viesse ver se alguém se estava a matar na minha sala.
"Pronto. Então não sai ninguém. Todos para os lugares de novo". Assim dito com a mesma expressividade com que teria dito "Olha, está a ficar escuro. Liguem a luz".
E eles...tudo bem. Ordeiramente para o lugar de novo. Sem se mostrarem aborrecidos ou revoltados com o acesso de loucura do colega.
E ficámos na amena cavaqueira até que tocou.
Moral da história: se calhar este ano os meus alunos, devido com certeza a um processo traumático não resolvido, e ainda que verbalizem o contrário, não gostam mesmo de sair mais cedo...
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